De quilinho em quilinho eu chego lá... Voa borboleta, voa.

Contador on line

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Amor além da vida...

Alguém aqui conhece esse filme estrelado por Robin Willians?

Um dos meus filmes preferidos. Já vi muitas vezes, até perdi a conta. E toda vez que passa eu vejo novamente. E toda vez que vejo eu me desmancho em lágrimas. Esse filme tem o poder de me emocionar de tal forma que eu fico muito sensível, com uma urgência de expressar meus sentimentos... E com medo de, um dia, passar por certas situações, que nem me permito pensar.

Cada cena belíssima, uma história forte, bem encaixada... Mistura a realidade com o que se passa no pós-morte do personagem principal. Vai sendo mostrado conforme a relevância para a história. É magnífico acompanhar o enredo e ir se descobrindo a cada expressão do Robin. Ele faz desse filme um espetáculo à parte. Não é a toa que é um dos meus atores prediletos (vejam também Patch Adams, o amor é contagioso).

As frases mais marcantes do filme, pra mim, foram (meus comentários estarão entre parênteses):
Quando a morte reclama a vida de nossos filhos nos fazemos muitas perguntas. Como vamos lidar com os sentimentos que nos tomam? - (por Deus, não consigo imaginar dor pior que esta.)

Não precisa se destruir para amar alguém. -
(Verdade maior não há. Durante este diálogo, Christy descobre que Leona é sua filha Marie, ele a encontra no paraíso.)

O inferno é a sua vida que não deu certo.
(Albert para Christy quando o informa que Annie se suicidou e não irá encontrá-lo no paraíso, ao que ele responde) - Sou sua alma gêmea. Vou encontrá-la.

Eu sei que confio em você. Se eu tivesse que enfrentar o inferno eu só iria querer uma pessoa em todo o mundo ao meu lado. -
(Essa passagem é tocante, pois repassa as cobranças do pai com o filho e do filho consigo mesmo, por não superar as expectativas do pai.)

Só existe uma pessoa com quem eu enfrentaria o inferno.
- (Christy quando reconhece em Albert seu filho Ian.)

Às vezes, quando você ganha, você perde. -
(diálogo entre Christy e Annie, quando ela se encontra internada devido ao sofrimento pela morte dos filhos. Todo este diálogo é forte, porque narra como o marido consegue manter a sanidade com tanta dor e expõe a diferença entre os dois, já que ela não consegue suportar.)

O que é verdade em nossas mentes é a nossa verdade. Quer as pessoas percebam ou não. Foi aí que eu percebi que eu era parte do problema. Não por fazer
você lembrar. Mas porque eu não pude me juntar a você. - (Esse diálogo também marca muito. Quando Annie está internada pelo sofrimento da perda dos filhos e Christy decide conceder o divórcio que ela pediu. Ele justifica sua decisão por achar que ele causava mais sofrimento à ela. Nesse momento, Annie percebe que não pode deixá-lo ir. E aqui passa a ser o "dia D duplo" para eles, o dia de reconciliação, o dia em que eles retomam suas vidas, mesmo com tanto sofrimento.)

Com quem mais você se casaria em seus sonhos? -
(É muito tocante essa frase, a cena toda deste diálogo é perfeita.)

Desculpe por todas as coisas
que eu nunca lhe darei. Nunca mais poderei lhe comprar um sanduíche de carne com molho extra. Sempre o de tamanho maior. Não irei mais fazê-la sorrir. Eu queria que envelhecêssemos juntos. Dois velhinhos rindo juntos enquanto nossos corpos decaíam. Juntos, no fim, perto do lago no seu quadro. Era nosso paraíso, lembra? Há muitas coisas a se perder. Livros, sonecas, beijos...e brigas. Nós tivemos algumas fantásticas. Eu agradeço até por elas. Agradeço por toda a sua bondade. Agradeço por nossos filhos. Pela primeira vez que os vi. Agradeço por ser alguém com quem sempre tive orgulho. Por sua coragem e por sua doçura. Pela sua aparência porque eu sempre quis tocar você. Você era toda a minha vida. Peço desculpas por todas as vezes que lhe decepcionei. Inclusive esta. - (É quando ele se retira do lado dela, poderia ser a despedida dele. Ele que sempre pediu que ela não desistisse, estava fazendo isso agora?)

Eu cheguei até o limite. É por isso que eu vim aqui.
Para dizer que vou desistir. Não da forma que está pensando. Agora, vá para casa. Diga aos meus filhos que eu os amo...e que não irei abandonar a mãe deles. - (Ele não desistiu dela, desistiu de si mesmo. Porque se passasse muito tempo no inferno particular dela, ele acabaria por se esquecer de tudo.)

Aonde vamos, querida? Em um minuto, não saberei mais quem você é... assim como não sabe quem eu sou. Mas iremos estar juntos. Que é como deve ser. Boas pessoas vão para o inferno porque não perdoam a si mesmas. Sei que não me perdôo. Mas eu posso perdoar você. Por ser tão maravilhosa que eu escolhi o inferno... ao invés do céu só para poder ficar com você. -
(Transcrição do que eu acho a melhor cena de amor do cinema, a melhor declaração que um homem poderia fazer a uma mulher. Depois disso vem a cena em que a gente percebe uma luz se apagando dos olhos do Robin Willians, é impressionante.)

Às vezes quando você perde, você ganha. -
(Diferente do início em que Annie pensava o contrário. Agora há esperança de que nem tudo seja só sofrimento).

Nem tenho mais o que comentar...

2 comentários:

  1. Nao ha nada mais bonito
    Do que vc ser achado quando esta perdido.
    O amor encontrou o amor e o resgatou......

    ResponderExcluir
  2. nada que se sujou, que não pssa ser limpo, que se roubou, que não possa ser devolvido,destruido que não possa ser reconstruido!

    ResponderExcluir