De quilinho em quilinho eu chego lá... Voa borboleta, voa.

Contador on line

sábado, 12 de junho de 2010

...

Preciso desabafar:
Há um tempo atrás eu sofria de depressão. Houveram momentos de crise em que cheguei a me isolar de todos que eu conhecia. Acabei com minha sala só pra não receber visita alguma. Ficava dias deitada na cama sem reagir. Tive também sintomas de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e síndrome do pânico. Nada disso foi tratado efetivamente. Apenas houve o encaminhamento e início de terapias, onde eu sempre desistia.
Mas nesse período eu tinha plena consciência de que não havia NADA que me levasse à depressão. nenhum motivo próprio, nenhum problema grave.
Apenas os probleminhas normais que qualquer um vive. Grana curta, família em leves picuinhas, etc.
Eu mesma não entendia tanto sofrimento por nada.
Orei, pedi a Deus que me tirasse disso. Que me libertasse desse sentimento destrutivo.
Comecei a terapia novamente e estou bem, muito bem mesmo.
Mas parece que as coisas mudaram em outro ponto também.
Eu, que não tinha tantos problemas, agora me vejo cercada de tanta coisa.
Cada dia é uma coisa. Cada hora um tombo.
Tem certas coisas que a gente pede e depois se arrepende.
Eu não sei se mereço isso. Tanta coisa acontecendo e me colocando pra baixo.
Sabe aquela história: Deus dá o frio conforme o cobertor.
Parece que quando eu tava mal, Deus me protegia, me resguardava de tanta coisa. E agora que estou reagindo, vivendo novamente com gosto, buscando me curar, só tomo porrada.
Tô com uma sensação de vazio enorme. Um desespero, uma solidão, um quê de "Parem o mundo, eu quero descer!"
Senhor, me ajude.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Calendário Mc Donald's Junho

Aqui está ele, lembrando que mal ele me faz...
Uma das jacadas foi o Big Mac, na quarta-feira passada, dia em que fui namorar...

Estive sumidinha... Mas voltei.

Pois é, passei por algumas tribulações. Me fizeram tão mal que tive um princípio de deprê. Mas como as conversas com a Dr. Zilda, minha psicóloga, haviam me preparado para momentos como esse, eu resisti. É que percebi, através da terapia, que eu acabava sentindo certo prazer nesse estado depressivo, por isso não resistia à ele. Era-me permitido ficar ociosa e comer tudo o que bem entendesse, mesmo sabendo que me engordaria, só porque estava em depressão. Fora que o isolamento me fazia um bem danado.
Mas dessa vez não. Eu baqueei por dois dias. Sofri, chorei, mas levantei.
Jacadas ocorreram neste período, mas nada que não possa ser recuperado.
De certa forma, estou orgulhosa de mim.
Meu cardápio está em dia, a comunidade está bombando, PD muito bem, obrigada.
Iniciei também o curso online do Olá turista, inglês. Pretendo ter alguma noção para ingressar num curso.
Vou correr atrás do tempo perdido, colocar os trabalhos da facu em dia. Hoje mesmo quero terminar dois ao menos, quem sabe os quatro de uma vez, rsrsrs.
Ahhh, o filhote está bem, superou o susto.
Ao cobrador, nada mesmo. Me restou a reclamação feita à SMTU, através da van, ou seja, o permissionário será chamado para responder sobre o fato. Até recebi "visitas" indesejadas, "solicitando" que eu retirasse a queixa. É mole?
Tá que eu vou retirar. Vai esperando...
Bom, quanto ao peso, estou meio preocupada... Oscilo muito, tipo: à noite chego a 134,5. De manhã 133,5. Outro momento qualquer, 133,1... Puxa vida. Nem sei qual o peso certo.
Esse é o mal de ter balança em casa, kkkkkkkkkkkkkkk.
Ahhhhhhhh, ontem fui ao jogo do Botafogo x Coríntians. Adorooooooooooooooo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...

Meu filho tem dez anos. Estava dentro de uma van legalizada e informou ao cobrador onde deveria descer. No local em que deveria saltar, a van fez a parada para pegar passageiro, mas o cobrador esqueceu que meu filho desceria. Quando meu filho falou que iria descer o cobrador não pediu que o motorista parasse a van, achando que a pouca velocidade do veículo não teria maiores problemas, e mandou que meu filho saltasse.

O motorista não percebeu o que acontecia, e meu filho desceu com o veículo em movimento, vindo a cair.

Não se machucou seriamente, apenas alguns ralados, mas chegou em sua escola chorando muito, assustado e com dores superficiais. Ele viu que meu filho caiu e, segundo uma senhora que viu a queda, olhou para trás e riu. Isso mesmo, riu. Não prestou socorro e nem parou pra saber se ele estava machucado.

Ao saber do ocorrido fui ao ponto final da van e lá encontrei o presidente da cooperativa que me disse que o cobrador seria punido com um dia de suspensão por "andar com a porta do carro aberta". Quando mostrei indignação pela pouca atenção ao fato dele ter mandado uma criança saltar do veículo em movimento, ele me disse que se eu achasse insatisfatório, que procurasse uma delegacia pra abrir uma ocorrência.

O cobrador chegou ao ponto final e tivemos uma discussão. Ele apenas perguntou, como se fosse a coisa mais natural do mundo, se meu filho estava machucado. Por estar com muita raiva, tive que me controlar para não partir pra cima dele e acabar perdendo minha razão. Antes tivesse sentado a mão nele, visto os acontecimentos a seguir.

Me dirigi à delegacia para relatar o ocorrido e fui impedida de abrir um BO, pois alegaram que não haveria ali crime algum, visto que meu filho não apresentava lesões.

Volto para casa com essa sensação de não estar protegendo meu filho devidamente.

Mas com muita raiva ainda...

Pergunto: Há alguma forma de implicar esse indivíduo na justiça? Seja criminalmente, seja civil, qualquer coisa... Me recuso que isso fique resumido a "uma folga", como ele mesmo disse quando o confrontei.